Trata-se da história de um homem na faixa dos 20 anos, casado, que toca violoncelo numa orquestra em Tóquio, e esta é dissolvida pelo patrocinador. Ele volta à sua cidade natal com a sua mulher e consegue um emprego no qual ganha muito bem. O que o desagrada é o novo trabalho em si: arrumar defuntos para serem cremados, numa cerimônia em que a família da pessoa morta está presente. À medida em que ele persiste no emprego, começa a perceber a importância do que faz e a dignidade de honrar os mortos em sua despedida.
SCHOPENHAUER E A METAFÍSICA DA MORTE: a essência do homem não é sua razão, mas sim, a vontade de vida. Na morte, o que acaba é a razão, junto com as lembranças e os sentimentos de quem a possuía. A Vontade de vida é a única imortal, por isso Schopenhauer diz que devemos nos livrar dela por meio de práticas ascéticas, dando fim a este ciclo vicioso de vida, reprodução e morte.
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